
I numerosi articoli su Mimmo usciti in questi giorni e eventuali ricordi da parte degli amici e dei colleghi saranno pubblicati nel corpo di questo stesso post, su materialismostorico.it e su domenicolosurdo.eu (le strumentalizzazioni, di cui abbiamo già avuto numerosi esempi, saranno ovviamente escluse).
Sono giunti moltissimi messaggi e telefonate e non è possibile ricordare tutti. Facciamo un'eccezione per i carissimi amici e compagni prof.ri Giuseppe Cacciatore, Roberto Finelli e Francesco Fistetti e per Massimiliano Marotta, presidente dell'Istituto Italiano per gli studi filosofici. Ringraziamo anche le Case Editrici Carocci e Laterza [SGA].
In memoria del compagno Domenico Losurdo (1941-2018) Partito Comunista Svizzero
Il ricco lavoro di Losurdo continuerà a illuminare la lotta per il socialismo PCdoB
Il congresso del PCI apre, ricordando Domenico Losurdo di Alex Höbel
Domenico Losurdo, un marxista eterodosso Rosalinda Renda
Domenico Losurdo esteve na linha de frente da inteligência comunista João Quartim de Moraes
La scomparsa di Domenico Losurdo: una perdita enorme per il pensiero critico Salvatore Tinè Marxismo Oggi
Domenico Losurdo, um grande intérprete do pensamento crítico contemporâneo Gianni Fresu
È morto Domenico Losurdo, storico delle idee e filosofo controcorrente Articolo21 di: Renato Parascandolo
La passione rossa di Domenico Losurdo Davide D'Alessandro il Foglio 29 giugno 2018
Disparition de Domenico Losurdo, philosophe humaniste et révolutionnaire lvsl.fr
Dedicato a Domenico Losurdo, intellettuale marxista Eros Barone Varesenews
Giorgio Cremaschi È morto il compagno Domenico Losurdo, un grande comunista, un grande filosofo, un grande militante del movimento operaio e rivoluzionario. Nella migliore tradizione marxista, Losurdo ha sempre unito lo studio, la ricerca scientifica e la produzione intellettuale ad altissimo livello, con l'impegno politico e sociale concreto a fianco degli sfruttati e degli oppressi. In questi anni di dominio del pensiero unico imperialista, costante è stata la sua lotta intellettuale e politica contro le ideologie, le bugie e le mistificazioni del potere. Questo suo impegno ci mancherà, il suo insegnamento ci resterà. Personalmente e come militante di Potere al Popolo condivido il dolore dei suoi familiari, delle compagne e dei compagni del PCI di cui era fondatore e dirigente, di tutte e tutti coloro che hanno condiviso il suo impegno e la sua lotta.
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Gianni Vattimo ... vengo a saper della morte di Mimmo Losurdo, e lo ricordo con te con ammirazione e affetto...Danilo Alessandroni ... E' con profondo dolore che vi comunico la morte del compagno DOMENICO LOSURDO, un grande intellettuale comunista conosciuto e apprezzato in tutto il mondo, una intera vita spesa a tenere alta la bandiera del comunismo, dell'internazionalismo, della difesa dei popoli e dei paesi del Terzo Mondo, della lotta all'imperialismo americano e ad ogni discriminazione a cominciare da quella razziale.
Nucleo de Estudos do materialismo Histório e Geográfico: Ontem perdemos, inesperadamente, Domenico Losurdo. Seguramente o maior e mais criativo intelectual italiano desde Antonio Gramsci. Losurdo foi autor de dezenas de títulos, traduzido para diversos idiomas, tendo dezessete obras traduzidas para o português e publicadas no Brasil. Em meio à profunda crise que assola o pensamento crítico em todo o mundo, Losurdo dedicou-se à análise filosófica, aprofundando-se no conhecimento da dialética de Hegel e Marx, a partir da qual valorizou e enriqueceu o marxismo ocidental sem jamais deixar de destacar a importância da contribuição legada por gigantes como Lênin e Gramsci ao pensamento contemporâneo. Avesso às simplificações, Losurdo produziu obra densa, marcada pelo rigor teórico e adequação ao tempo presente, tornando-se autor de referência para estudiosos em diversos países do mundo. Acostumados a receber Losurdo sempre em auditórios lotados por um público entusiasmado, nós brasileiros recebemos a notícia de seu desaparecimento com profundo pesar. Nosso Núcleo de Estudos do Materialismo Histórico e Geográfico, em particular, recentemente recebera com grande satisfação a mensagem de Losurdo em que aceitava ser seu consultor externo. Teria sido uma grande alegria e enriquecedora experiência contar com as observações desta grande personalidade do marxismo do século XXI. À família e aos amigos, gostaríamos de transmitir nossas emocionadas condolências. De nossa parte, faremos aquilo que sabemos ser a melhor homenagem a este grande amigo: seguir estudando e traduzindo seus textos, dar continuidade à renovação do marxismo e à luta por um mundo socialista. Domenico Losurdo: Presente! Núcleo de Estudos do Materialismo Histórico e Geográfico (GCN/UFSC). Florianópolis, 29 de junho de 2018."
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JUGOCOORD: In memoria di Domenico Losurdo
Marcos Aurelio da Silva "É com grande pesar que recebo a notícia da morte de Domenico Losurdo, de cujo pensamento me aproximei fortemente nos últimos anos, tendo mesmo viajado à Itália para um pós-doutorado em 2015, oportunidade a qual lhe sou imensamente grato. Suas ideias filosóficas e políticas, bem como os contatos e convívio com seus alunos na Itália, em especial Emiliano Alessandroni e Stefano G. Azzarà, mas também Gianni Fresu, hoje no Brasil, têm sido de enorme importância para meus estudos sobre Gramsci, minha intervenção política no mundo e ainda meu trabalho como geógrafo. Um gigante do pensamento que, com seu amplo e rico trabalho, continuará a travar ao nosso lado a importantíssima batalha cultural.
Nucleo de Estudos do materialismo Histório e Geográfico: Ontem perdemos, inesperadamente, Domenico Losurdo. Seguramente o maior e mais criativo intelectual italiano desde Antonio Gramsci. Losurdo foi autor de dezenas de títulos, traduzido para diversos idiomas, tendo dezessete obras traduzidas para o português e publicadas no Brasil. Em meio à profunda crise que assola o pensamento crítico em todo o mundo, Losurdo dedicou-se à análise filosófica, aprofundando-se no conhecimento da dialética de Hegel e Marx, a partir da qual valorizou e enriqueceu o marxismo ocidental sem jamais deixar de destacar a importância da contribuição legada por gigantes como Lênin e Gramsci ao pensamento contemporâneo. Avesso às simplificações, Losurdo produziu obra densa, marcada pelo rigor teórico e adequação ao tempo presente, tornando-se autor de referência para estudiosos em diversos países do mundo. Acostumados a receber Losurdo sempre em auditórios lotados por um público entusiasmado, nós brasileiros recebemos a notícia de seu desaparecimento com profundo pesar. Nosso Núcleo de Estudos do Materialismo Histórico e Geográfico, em particular, recentemente recebera com grande satisfação a mensagem de Losurdo em que aceitava ser seu consultor externo. Teria sido uma grande alegria e enriquecedora experiência contar com as observações desta grande personalidade do marxismo do século XXI. À família e aos amigos, gostaríamos de transmitir nossas emocionadas condolências. De nossa parte, faremos aquilo que sabemos ser a melhor homenagem a este grande amigo: seguir estudando e traduzindo seus textos, dar continuidade à renovação do marxismo e à luta por um mundo socialista. Domenico Losurdo: Presente! Núcleo de Estudos do Materialismo Histórico e Geográfico (GCN/UFSC). Florianópolis, 29 de junho de 2018."
Losurdo. Con la crisi
prima e col crollo poi del «socialismo reale», in Occidente e in Italia
in modo particolare la sinistra ha smarrito ogni reale autonomia. Sul
piano storico ha sostanzialmente desunto dai vincitori il bilancio
storico del Novecento. Due sono i punti centrali di tale bilancio: per
larghissima parte della sua storia, la Russia sovietica è il paese
dellorrore e persino della follia criminale. Per quanto riguarda la
Cina, il prodigioso sviluppo economico che si verifica a partire dalla
fine degli anni 70 non ha nulla a che fare col socialismo ma si spiega
soltanto con la conversione del grande paese asiatico al capitalismo. A
partire da questi due capisaldi ogni tentativo di costruire una società
post-capitalistica è oggetto di totale liquidazione e persino di
criminalizzazione, e lunica possibile salvezza risiede nella difesa o
nel ristabilimento del capitalismo. E paradossale, ma sia pure con
sfumature e giudizi di valore talvolta diversi, questo bilancio viene
spesso sottoscritto dalla sinistra, compresa quella «radicale».
Altre correnti del
pensiero dominante indicano il rimedio alle tragedie del Novecento non
già nel relativismo, ma, al contrario, nel recupero della saldezza delle
norme morali, sacrificate da comunisti e nazisti sullaltare del
machiavellismo e della Realpolitik (Aron e Bobbio) ovvero della
filosofia della storia e della presunta necessità storica (Berlin e
Arendt). Nella sinistra e nella stessa sinistra radicale (si pensi a
«Empire» di Hardt e Negri) è divenuta un punto di riferimento
soprattutto Arendt. Rimossa o sottoscritta è la liquidazione a cui lei
procede di Marx e della rivoluzione francese con la connessa
celebrazione della rivoluzione americana (e il conseguente indiretto
omaggio al mito genealogico che trasfigura gli Usa quale «impero per la
libertà», secondo la definizione cara a Jefferson, che pure era
proprietario di schiavi). In questo caso ancora più assordante è il
silenzio sulla tradizione colonialista e imperialista alle spalle delle
tragedie del Novecento. Arendt condanna lidea di necessità storica nella
rivoluzione francese, e soprattutto in Marx e nel movimento comunista;
dimentica però che il movimento comunista si è formato nel corso della
lotta contro la tesi del carattere ineluttabile e provvidenziale
dellassoggettamento e talvolta dellannientamento delle «razze inferiori»
ad opera dellOccidente, si è formato nel corso della lotta contro il
«partito del destino», secondo le definizione cara a Hobson, il critico
inglese dellimperialismo, letto e apprezzato da Lenin. Arendt
contrappone negativamente la rivoluzione francese, sviluppatasi
allinsegna dellidea di necessità storica, alla rivoluzione americana,
che trionfa allinsegna dellidea di libertà. In realtà lidea di necessità
storica agisce con modalità diverse in entrambe le rivoluzioni: se in
Francia viene considerata ineludibile anche lemancipazione degli
schiavi, che è in effetti è sancita dalla Convenzione giacobina, negli
Usa il motivo del Manifest Destiny consacra la conquista dellOvest,
inarrestabile nonostante la riluttanza e la resistenza dei pellerossa,
già agli occhi di Franklin destinati dalla «Provvidenza» ad essere
spazzati via.
Arendt muore nel 1975, non ancora settantenne. In
questa morte precoce cè un elemento paradossale di fortuna sul piano
filosofico. Solo successivamente intervengono gli sviluppi storici che
falsificano totalmente la piattaforma teorica della filosofa scomparsa: a
partire dalla presidenza Reagan sono proprio gli Stati Uniti a
impugnare la bandiera della filosofia della storia contro lUrss e i
paesi che si richiamano al comunismo, destinati a finire nella
«spazzatura della storia» e comunque collocati ai giorni nostri lo
proclamano Obama e Hillary Clinton «dalla parte sbagliata della
storia». Più longevi ma meno fortunati sul piano filosofico sono i
devoti di Arendt, che continuano a ripetere la vecchia filastrocca,
senza accorgersi del radicale rovesciamento di posizioni che nel
frattempo si è verificato sul piano mondiale.
Subalterna sul piano
del bilancio storico così come delle categorie filosofiche, la sinistra
(compresa quella radicale) è chiaramente incapace di procedere a
un«analisi concreta della situazione concreta». Tanto più, se teniamo
presente che alla catastrofe teorico-politica ha contribuito
ulteriormente una mossa sciagurata, quella che contrappone negativamente
il «marxismo orientale» al «marxismo occidentale». Alle spalle di
questa mossa agisce una lunga e infausta tradizione. In Italia, subito
dopo la rivoluzione dottobre, Filippo Turati, che continua a fare
professione di marxismo, non riesce a vedere nei Soviet nullaltro che
lespressione politica di un«orda» barbarica (estranea e ostile
allOccidente). A partire dagli anni 70 del secolo scorso, la
divaricazione tra marxisti orientali e marxisti occidentali ha visto
contrapporsi da un lato marxisti che esercitano il potere e dallaltro
marxisti che sono allopposizione e che si concentrano sempre più sulla
«teoria critica», sulla «decostruzione», anzi sulla denuncia del potere e
dei rapporti di potere in quanto tali, e che progressivamente nella
loro lontananza dal potere e dalla lotta per il potere ritengono di
individuare la condizione privilegiata per la riscoperta del marxismo
«autentico». E una tendenza che ai giorni nostri raggiunge il suo apice
nella tesi formulata da Holloway, in base alla quale il problema reale è
di «cambiare il mondo senza prendere il potere»! A partire da tali
presupposti, cosa si può capire di un partito come il Partito comunista
cinese che, gestendo il potere in un paese-continente, lo libera dalla
dipendenza economica (oltre che politica), dal sottosviluppo e dalla
miseria di massa, chiude il lungo ciclo storico caratterizzato
dallassoggettamento e annientamento delle civiltà extra-europee ad opera
dellOccidente colonialista e imperialista, dichiarando al tempo stesso
che tutto ciò è solo la prima tappa di un lungo processo allinsegna
della costruzione di una società post-capitalistica?


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